quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vandalismo desenfreado


Túmulos, monumentos, muros, banheiros, telefones públicos, lixeiras. Nada escapa à ação dos vândalos. A cada mês nos deparamos com notícias de locais ou objetos que foram alvos da ação de meia dúzia de desocupados, inconscientes, criminosos, enfim...e que prejudicam toda a sociedade. Recentemente foram publicadas notícias dos constantes atos de vandalismo que atingiram o cemitério da Linha Três Oeste. Antes disso, o Cemitério Municipal também já havia sido alvo. Em meio a isso, o Jornal da Manhã publicou matérias das pichações que ocorrem nos muros de prédios públicos, estabelecimentos e residências, poluindo ainda mais o visual já prejudicado da cidade. Nessa semana, provavelmente aproveitando o feriado e o movimento reduzido de pessoas em determinados horários, os vândalos voltaram a atacar em outros locais. Um deles foi o Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil, IMEAB, que teve portas quebradas e a rede hidráulica danificada. Não foi a primeira vez que o educandário foi alvo dos vândalos, assim como os banheiros públicos da Praça da República. O quebra-quebra promovido no local resultou na interdição do sanitário masculino e em prejuízos para quem não pôde utilizá-lo. São fatos lamentáveis, até porque os reparos não atingem a mesma velocidade na qual ocorrem as ações e até muitas vezes faltam recursos para isso, como no caso das escolas, por exemplo, que se viram com orçamentos escassos. O vandalismo contra o patrimônio público é crime, com pena de seis meses a três anos de detenção, além de multa. Para isso, é preciso que algumas providências possam ser tomadas. Ou que sejam lançadas campanhas visando denunciar os praticantes destes atos, ou que seja repensada a idéia de guardas municipais que consequentemente contribuiriam em outras situações também, ou a utilização de câmeras de monitoramento onde os recursos permitirem, enfim. Seriam algumas idéias a ser analisadas. Os locais constantes alvos de vandalismo e a comunidade de bem agradeceriam.

Renan Arais

Na foto o munícipe que não pôde utilizar o sanitário da Praça da República, interditado.

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