terça-feira, 13 de abril de 2010

Sem Privilégios

Oficiais de justiça acompanharam atentamente a sessao da câmara ontem e todo o seu roteiro. Queriam isenção na cobrança do estacionamento rotativo quando estivessem em serviço, conforme proposta encaminhada pela vereadora Rosane Simom do PC do B. No entanto os vereadores de situação acataram por cinco votos a quatro o VETO do prefeito Ballim por entenderem que a matéria tinha vicio de origem, e era inconstitucional. Agora novo rumo será dado ao caso, já que a pendenga deverá ser resolvida como garantiu o presidente Barriquelo da câmara de forma administrativa. Agora. Se tá dificil para os oficiais de justiça tirarem do bolso 50 centavos por meia hora de estacionamento, o que eu vou dizer do meu salário e de outros trabalhadores que sobrevivem com 1.4 salários mínimos por mês. Mas a questão não é essa. O problema no meu entendimento, e por isso acho que agiu acertadamente o prefeito, é que liberar o estacionamento para os oficiais de justiça abriria precedentes, para servidores de outras categorias.
Brito

Um comentário:

  1. Meu caro amigo Antônio Brito,
    acredito que tenhas, nos pontos de vista que expressou em seu post, um pouco de razão. Somos cidadãos comuns e sofremos com esse nosso trânsito e com a falta de vagas no centro. Mas lamento democraticamente a sua interpretação de que o projeto caracterizaria um privilégio.
    Todos sabemos o quanto a justiça é lenta em nosso país. A intenção da vereadora Rosane Simon, com esse projeto era dar, ainda que isso não signifique nenhuma mudança substancial, mais agilidade a justiça. Este projeto já existe em mais de 20 cidades pelo país afora, algumas desde o ano de 2000 e que está inclusive tramitando no congresso nacional (Dep. Federal, Maurício Quintella/PR-AL).
    O projeto tem o reconhecimento por parte do executivo já que este, através do seu coordenador de trânsito, Ubiratan Machado Erthal, tentava junto ao Judiciário um acordo para instaurar o que você chama de privilégio, através de decreto executivo. Este acordo será levado adiante agora, após a apreciação do veto pela juíza Maria Cristina Pollo com a coordenadoria de trânsito.
    Tú acreditas que com esse decreto o prefeito agirá errôneamente, ao abrir precedente para que outras categorias requeiram um decreto igual, alegando privilégios?

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