terça-feira, 4 de maio de 2010

SAMU e suas nuances


A situação demonstrada ontem pelo médico Cristiano Bervian e a Enfermeira Salester Ruwer aponta para a necessidade de resolução imediata de uma situação que envolve a central de regulação do SAMU SALVAR. Todos são unânimes na questão de regionalização da central de regulação, tanto que os vereadores acordaram em chamar a realização de uma reunião envolvendo Amuplam e Amuceleiro para discutir o tema. Bervian disse que a equipe do Samu tem vivenciado situações peculiares em Ijui que vão desde a falta de equipamentos até a iminência da agressão em alguns locais da cidade quando estão atendendo as ocorrências chamadas. Ele disse que teve um caso que moradores batiam com as mãos na ambulância pedindo para que o paciente que estava sendo estabilizado no local fosse levado para o hospital. Bervian disse que faltam macacões, luvas, material biológico e alguns equipamentos para a realização do trabalho. No entanto destacou que a média de tempo para o atendimento de chamados a partir do acionamento pela central de regulação em Porto Alegre é de seis minutos. O problema é que até ocorrer o chamamento as vezes a demora passa de meia hora. O médico disse que já ocorreram situções em que a equipe do SAMU ficou sabendo da ocorrência pelo corpo de bombeiros, mas não pode sair porque não havia a determinação da central de regulação. A enfermeira Salester Ruwer que coordena a equipe da ambulância básica disse que o veiculo não sai de Ijui nem com ordem de Porto Alegre, respondendo ao vereador Busnello do PSB que relatou caso registrado de uma ocorrência em Augusto Pestana e que gerou até BO na Policia Civil de Ijui devido a uma discussão entre funcionária do SAMU que descumpriu ordem do secretário da saúde. Para todos a resolução do problema ou dos problemas passa pela regionalização da central de regulação. O secretário Pezzeta por sua vez disse que muitas coisas boas já foram feitas pelo Samu lembrando transporte para POA de pacientes com avião, procedimento pago pelo SAMU. Disse que tem registros de ocorrências que foram atendidas em quatro minutos, e que isso ninguém lembra. A questão é que para que a GNT lembre, é preciso a GNT saber do que está ocorrendo. Alias está aí uma outra situação que agora parece estar sendo resolvida já que a enfermeira Salester Ruwer foi nomeada para ser a Porta Voz do SAMU para a imprensa. Dados que ela revelou ontem apontam que até o final de Março as ambulancias do Samu atenderam juntas cerca de 155 ocorrências. A notícia Boa é que um índice incrivelmente baixo foram trotes, cerca de CINCO .

Brito

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